DONABLUE
(Rodrigo Bastos) 7173602-9

Donablue
e quando o sol escurecer
e quando a terra estremecer
e quando você não tiver mais eu
E foi assim que aconteceu
já nem me lembro muito bem
só que valeu, valeu
Me sinto estranho e sei que
Donablue
todo o silêncio era só seu
e o meu pecado foi não crer
que o tempo
ia se esquecer de nós
E os anos foram muito bons
já nem me lembro muito bem
só que, meu Deus, não sei
Aonde foi que eu te deixei

E aos quinze anos eu sentia
uma raiva sem igual
Talvez por pura ignorância
me sentia imortal
Quis conquistar o mundo inteiro
e me esqueci de conquistar você
E foi ai que eu me matei

Donablue
e nesses dias tão cinzentos
sinto a falta de um céu azul
E nesses dias tão cinzentos
sinto a falta de você,
a falta de você
a falta de você
a falta de você

Donablue
e quando você desistiu
quando o vazio invadiu
e quando o tempo
se esqueceu de nós
Hoje sem nada pra dizer
só que me lembro muito bem
tudo valeu, valeu
Me sinto estranho e sei que

Donablue
o que me resta é sonhar
mas tenho medo de acordar
e sinto medo de lembrar de nós
Quando uma lágrima descer
sentir vontade de morrer
lembre que eu, que eu
morri bem antes de você

E aos quinze anos eu sentia
uma raiva sem igual
Talvez por pura ignorância
me sentia imortal
Quis conquistar o mundo inteiro
e me esqueci de conquistar você
E foi ai que eu me matei

Donablue
e nesses dias tão cinzentos
sinto a falta de um céu azul
E nesses dias tão cinzentos
sinto a falta de você,
a falta de você
a falta de você
a falta de você