Entre uma tábua e outra, mirava a esperança a tábua do amor,
Passava um braço, vinha uma perna e ficava a leveza que fazia despencar a imensa e esburacada lona do circo, para no próximo ato, montar tudo de novo e voltar a sentir.
Era assim que a vida, dia após dia, guardava no lugar mais seguro, as piadas mais sarcásticas, as quedas mais mirabolantes e as escrupulosas feições e escrevia a fantástica história do palhaço, uma alma no mínimo... no mínimo engraçada... que vontade de rir...