Maldita seja a culpa
Que bate nos seus medos
É por armas que grito
Todos os rostos choram
Lágrimas enrustidas
Somos todos os mesmos
Tratados diferentes
Dane-se o mundo
Puxe o gatilho
Retire o pino
Exploda
Sem saber, sem saber
Se é que existe alguém
Se é que existe alguém
Condenando o mundo inteiro
Nadando contra a correnteza
Sufocando-se
Cuspindo a raiva
Engolindo o rancor
Mas o sol ainda brilha
Mas o sol ainda brilha
Mas o sol ainda brilha
Ainda brilha
Depois da tempestade
Mas o sol ainda brilha
Depois da tempestade
Porra de humanidade, sem saber
Prostada na célula
Trancado em liberdade
Se é que existe alguém!