Estranha forma de paxão que solta
Na imensidão um grito de revolta
Enche demais a tala que transborda
E depois risca um coração na porta
Porto vazio sem vela ou navio
Somento um fio de choro salgado
De um lado a arte de viver sozinha
Do outro a dor por quem foi e não volta

La nave va e lá...muito distante
A nuvem cobre uma lua minguante
E o vento leva perguntas no ar
De quantas dúvidas se faz a vida?
Quanta chegada, quanda despedida...
Com quantas lágrimas se faz um mar?