Eu não passo debaixo de escada
É do santo a primeira golada da pinga
‘Inda levo comigo uma figa,
mas não chega, que a nega me jogou mandinga

O treineiro me botou no banco,
reserva de um manco mais branco que inglês
Me cortaram o fiado da venda
Não tem mais merenda lá no português


Suspenderam meu cheque-saúde,
meu vale-transporte e o de refeição
Quando tava na boca do caixa,
um grito de "agacha" com voz de ladrão

Talismã, patuá, amuleto
Nenhum gato preto em volta d’ocê
Deus do céu, que será, que será
que essa nega foi dar pro Exu, laroiê!?

Tô fazendo as minhas promessas
Eu sei, saio dessa pra uma legal
Sangue-bom, não me vingo da nega
Meu santo não pega no oco do pau


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