Ouça dos lábios da cigana, você se engana.

É tão difícil ver na frente com seu medo.

Durante o dia se você deita, pela janela o inimigo
espreita.

Você estremesse, mas fica mudo de horror, e treme de
pavor...

Durante a noite é diferente, tá tudo escuro.

Se você pensa no futuro, cai no sono.

E no seu sonho, subitamente, a cama feita, o inimigo
espreita

Você estremesse, mas fica mudo de horror, e treme de
pavor...

No outro dia o mesmo medo a mesma hora

A solidão vem desde cedo, e devora

Não adianta, ela não passa... Qualquer que seja a reza
que você faça

Por que no fundo você não pode suportar a hora de
arriscar.

No outro dia o mesmo medo a mesma hora

A solidão vem desde cedo, e devora

Não adianta, ela não passa... Qualquer que seja a reza
que você faça

Por que no fundo você não pode suportar a hora de
arriscar.