Não quero lhe esconder
Dentro de uma cúpula
Onde, ninguém possa nos ver
E nos condenar
Além de nós...

Somos iguais até no amar
E quem dirá no prazer
Onde permita nos querer
Com a nossa liberdade
E as texturas enfim,
Se encontrar.

Imagens, de tantas lembranças
No nosso corpo, tantas esperanças
Do pecado pagão
Do caminhar de nossas mãos
Em um crime, desfeito.

Ainda que sejas meu contexto
Sei que não pertenço o nosso penar.