a mala tá pronta
a bagagen é pequena
aceitar o destino,voltar a ser peão
a cidade grande pra mim é problema
deixei minha alma la no sertão

(coro) la no sertão
onde a lua me inspira
onde a gente cochila e acorda pra ver sereno na
plantação
no céu tem passaros
no chão dormideira e ortiga
peguo o meu cavalo,pra ele beber água no ribeirão
e com os caboclos,não tem inveja nem ciume,
a janela fica aberta a noite inteira vendo entrar
vaga-lume
e ao chegar,o final de mais um dia
acontece essa magia que só existe numa roda de violão